Comunidade Surda e Língua Brasileira de Sinais
terça-feira, 3 de maio de 2011
domingo, 1 de maio de 2011
"Encontro: Comunidade Surda e Língua Brasileira de Sinais"
Encontro Nos dias 26 e 27 de julho passados, cerca de cem pessoas, entre surdos, familiares, intérpretes, educadores e profissionais da área, reuniram-se no Centro Universitário Sant`Anna, em São Paulo, para o "Encontro: Comunidade Surda e Língua Brasileira de Sinais".
Promovido pela Feneis/SP, o evento teve por objetivo debater a Língua Brasileira de Sinais - Libras - e as necessidades da comunidade surda. Complementando as atividades, a Feneis ainda ofereceu uma série de cursos de extensão universitária para atualização e capacitação de profissionais.
A palavra de ordem na abertura do Encontro foi a necessidade e a importância de preservar a Libras, um direito fundamental do surdo, oficializada por Lei federal em 2002. Saiba mais: conheça a Lei . Segundo Rodrigo Malta, representante do presidente da Feneis, a Libras oficial existe apenas há um ano e é necessário trabalhar muito para que todos no Brasil percebem sua necessidade para comunidade surda. "Assim a união de todos é importante para mudarmos a mentalidade e conquistar nossos direitos", concluiu.
Diversas palestras buscaram discutir e ampliar este conceito e a efetiva inclusão dos surdos, promovendo o ensino da Libras desde a infância e a importância da presença dos intérpretes para auxiliar na educação formal.
Karin Strobel
Questões éticas relativas a atuação dos interprétes também foram debatidas, enfatizando a importância de sua boa formação e constante atualização e do entendimento de que ele é apenas uma ponte entre aluno e professor. "Novos conceitos surgem a todo momento e o intérprete tem que auxiliar o surdo a compreendê-los", explicou Karin Strobel, da Secretaria de Educação de Curitiba, em sua palestra. "Mas quem ensina é o professor".
Karin apresentou alguns pontos positivos e negativos desta relação, professor-intérprete-aluno. Entre os positivos, o aprendizado mais rápido e o melhor desenvolvimento do surdo. Entre os negativos, a dependência que esta relação pode causar. Apontou também o que a comunidade surda espera do intérprete, qualidades como respeito e ética, além de contato constante com a comunidade para melhor compreendê-la. "Hoje o surdo não quer mais ficar fechado, ele quer saber mais e por isso aceita o intérprete".
Completaram a programação de palestras outras temas relevantes abordando as características da Libras e a ação dos interpretés. Outro destaque foi a questão da "fala" infantil e o uso da Lingua de Sinais por crianças de 0 a 3 anos, apresentadas por educadoras da Escola Especial de Crianças Surdas da Fundação dos Rotarianos e da Feneis. Em linhas gerais ficou muito claro que a Libras é muito importante para o desenvolvimento cognitivo da criança surda para que depois ela possa desenvolver seu aprendizado na Língua Portuguesa.
(Fonte Sentidos - Mercado - Inserida dia 8/8/2003)
Encontro
Nos dias 26 e 27 de julho passados, cerca de cem pessoas, entre surdos, familiares, intérpretes, educadores e profissionais da área, reuniram-se no Centro Universitário Sant`Anna, em São Paulo, para o "Encontro: Comunidade Surda e Língua Brasileira de Sinais".
Promovido pela Feneis/SP, o evento teve por objetivo debater a Língua Brasileira de Sinais - Libras - e as necessidades da comunidade surda. Complementando as atividades, a Feneis ainda ofereceu uma série de cursos de extensão universitária para atualização e capacitação de profissionais.
A palavra de ordem na abertura do Encontro foi a necessidade e a importância de preservar a Libras, um direito fundamental do surdo, oficializada por Lei federal em 2002. Saiba mais: conheça a Lei . Segundo Rodrigo Malta, representante do presidente da Feneis, a Libras oficial existe apenas há um ano e é necessário trabalhar muito para que todos no Brasil percebem sua necessidade para comunidade surda. "Assim a união de todos é importante para mudarmos a mentalidade e conquistar nossos direitos", concluiu.
Diversas palestras buscaram discutir e ampliar este conceito e a efetiva inclusão dos surdos, promovendo o ensino da Libras desde a infância e a importância da presença dos intérpretes para auxiliar na educação formal.
Questões éticas relativas a atuação dos interprétes também foram debatidas, enfatizando a importância de sua boa formação e constante atualização e do entendimento de que ele é apenas uma ponte entre aluno e professor. "Novos conceitos surgem a todo momento e o intérprete tem que auxiliar o surdo a compreendê-los", explicou Karin Strobel, da Secretaria de Educação de Curitiba, em sua palestra. "Mas quem ensina é o professor".
Karin apresentou alguns pontos positivos e negativos desta relação, professor-intérprete-aluno. Entre os positivos, o aprendizado mais rápido e o melhor desenvolvimento do surdo. Entre os negativos, a dependência que esta relação pode causar. Apontou também o que a comunidade surda espera do intérprete, qualidades como respeito e ética, além de contato constante com a comunidade para melhor compreendê-la. "Hoje o surdo não quer mais ficar fechado, ele quer saber mais e por isso aceita o intérprete".
Completaram a programação de palestras outras temas relevantes abordando as características da Libras e a ação dos interpretés. Outro destaque foi a questão da "fala" infantil e o uso da Lingua de Sinais por crianças de 0 a 3 anos, apresentadas por educadoras da Escola Especial de Crianças Surdas da Fundação dos Rotarianos e da Feneis. Em linhas gerais ficou muito claro que a Libras é muito importante para o desenvolvimento cognitivo da criança surda para que depois ela possa desenvolver seu aprendizado na Língua Portuguesa.
Promovido pela Feneis/SP, o evento teve por objetivo debater a Língua Brasileira de Sinais - Libras - e as necessidades da comunidade surda. Complementando as atividades, a Feneis ainda ofereceu uma série de cursos de extensão universitária para atualização e capacitação de profissionais.
A palavra de ordem na abertura do Encontro foi a necessidade e a importância de preservar a Libras, um direito fundamental do surdo, oficializada por Lei federal em 2002. Saiba mais: conheça a Lei . Segundo Rodrigo Malta, representante do presidente da Feneis, a Libras oficial existe apenas há um ano e é necessário trabalhar muito para que todos no Brasil percebem sua necessidade para comunidade surda. "Assim a união de todos é importante para mudarmos a mentalidade e conquistar nossos direitos", concluiu.
Diversas palestras buscaram discutir e ampliar este conceito e a efetiva inclusão dos surdos, promovendo o ensino da Libras desde a infância e a importância da presença dos intérpretes para auxiliar na educação formal.
Karin Strobel |
Karin apresentou alguns pontos positivos e negativos desta relação, professor-intérprete-aluno. Entre os positivos, o aprendizado mais rápido e o melhor desenvolvimento do surdo. Entre os negativos, a dependência que esta relação pode causar. Apontou também o que a comunidade surda espera do intérprete, qualidades como respeito e ética, além de contato constante com a comunidade para melhor compreendê-la. "Hoje o surdo não quer mais ficar fechado, ele quer saber mais e por isso aceita o intérprete".
Completaram a programação de palestras outras temas relevantes abordando as características da Libras e a ação dos interpretés. Outro destaque foi a questão da "fala" infantil e o uso da Lingua de Sinais por crianças de 0 a 3 anos, apresentadas por educadoras da Escola Especial de Crianças Surdas da Fundação dos Rotarianos e da Feneis. Em linhas gerais ficou muito claro que a Libras é muito importante para o desenvolvimento cognitivo da criança surda para que depois ela possa desenvolver seu aprendizado na Língua Portuguesa.
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